Dia Mundial da poesia
O Dia Mundial da Poesia celebra-se a 21 de março, foi criado na XXX Conferência Geral da UNESCO em 16 de Novembro de 1999.
O propósito deste dia é promover a leitura, a escrita, publicações e o ensino da poesia através do mundo.
Assim, partilho um poema maravilhoso escrito por Florbela Espanca.
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendos
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca, «Charneca em Flor», in «Poesia Completa»)
O propósito deste dia é promover a leitura, a escrita, publicações e o ensino da poesia através do mundo.
Assim, partilho um poema maravilhoso escrito por Florbela Espanca.
Ser Poeta
Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!
É ter de mil desejos o esplendos
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!
É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e cetim…
É condensar o mundo num só grito!
E é amar-te, assim, perdidamente…
É seres alma e sangue e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!
(Florbela Espanca, «Charneca em Flor», in «Poesia Completa»)
Para terminar a semana da leitura com grande alegria...
Alguns alunos visitaram a exposição presente neste nosso espaço escolar, visitaram o blogue para saberem notícias e requisitaram livros.
A quem levou um livro para ler nas férias foi-lhe oferecido um marcador para utilizar durante a leitura do mesmo.
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os que apoiaram esta iniciativa de abraçarmos a leitura. Foi uma semana enriquecedora , quer a nível de sala de aula, quer a nível da Biblioteca escolar, em que os alunos aprofundaram diferentes abordagens da Língua Portuguesa, cujo tema central foi o mar.
A poesia ganhou uma dinâmica diferente e os alunos foram convidados a conhecer, escrever e declamar poemas de mar e de amar.
Desejo a todos os nossos amigos umas boas férias da Páscoa e não se esqueçam: um livro é um amigo!
A quem levou um livro para ler nas férias foi-lhe oferecido um marcador para utilizar durante a leitura do mesmo.
Aproveito a oportunidade para agradecer a todos os que apoiaram esta iniciativa de abraçarmos a leitura. Foi uma semana enriquecedora , quer a nível de sala de aula, quer a nível da Biblioteca escolar, em que os alunos aprofundaram diferentes abordagens da Língua Portuguesa, cujo tema central foi o mar.
A poesia ganhou uma dinâmica diferente e os alunos foram convidados a conhecer, escrever e declamar poemas de mar e de amar.
Desejo a todos os nossos amigos umas boas férias da Páscoa e não se esqueçam: um livro é um amigo!
A Nau Catrineta
Lá vem a nau Catrineta
Que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar.
Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar
Já não tinham que comer,
Já não tinham que manjar.
Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija
Que a não puderam tragar.
Deitaram sorte à ventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão general.
-- Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal.
"Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal;
Vejo sete espadas nuas
Que estão para te matar".
-- Acima, acima gajeiro,
Acima ao tope real!
Olha se enxergas Espanha,
Areias de Portugal
"Avíçaras, capitão,
Meu capitão general!
Já vejo terra de Espanha,
Areias de Portugal.
Mais enxergo três meninas
Debaixo de um laranjal:
Uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas
Está no meio a chorar".
--Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar.
"A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar".
-- Dar-te-ei tanto dinheiro,
Que o não possas contar.
"Não quero o vosso dinheiro,
pois vos custou a ganhar!
-- Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual.
"Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar".
--Dar-te-ei a nau Catrineta
Para nela navegar.
"Não quero a nau Catrineta
Que a não sei governar".
-- Que queres tu, meu gajeiro,
Que alvíçaras te hei-de dar?
"Capitão, quero a tua alma
Para comigo a levar".
-- Renego de ti, demônio,
Que me estavas a atentar!
A minha alma é só de Deus,
O corpo dou eu ao mar.
Tomou-o um anjo nos braços,
Não o deixou afogar.
Deu um estouro o demônio,
Acalmaram vento e mar;
E à noite a nau Catrineta
Estava em terra a varar.
Desenho elaborado pela aluna Beatriz Pires,nº 1 do 5º C
Que tem muito que contar!
Ouvide, agora, senhores,
Uma história de pasmar.
Passava mais de ano e dia
Que iam na volta do mar
Já não tinham que comer,
Já não tinham que manjar.
Deitaram sola de molho
Para o outro dia jantar;
Mas a sola era tão rija
Que a não puderam tragar.
Deitaram sorte à ventura
Qual se havia de matar;
Logo foi cair a sorte
No capitão general.
-- Sobe, sobe, marujinho,
Àquele mastro real,
Vê se vês terras de Espanha,
As praias de Portugal.
"Não vejo terras de Espanha,
Nem praias de Portugal;
Vejo sete espadas nuas
Que estão para te matar".
-- Acima, acima gajeiro,
Acima ao tope real!
Olha se enxergas Espanha,
Areias de Portugal
"Avíçaras, capitão,
Meu capitão general!
Já vejo terra de Espanha,
Areias de Portugal.
Mais enxergo três meninas
Debaixo de um laranjal:
Uma sentada a coser,
Outra na roca a fiar,
A mais formosa de todas
Está no meio a chorar".
--Todas três são minhas filhas,
Oh! quem mas dera abraçar!
A mais formosa de todas
Contigo a hei-de casar.
"A vossa filha não quero,
Que vos custou a criar".
-- Dar-te-ei tanto dinheiro,
Que o não possas contar.
"Não quero o vosso dinheiro,
pois vos custou a ganhar!
-- Dou-te o meu cavalo branco,
Que nunca houve outro igual.
"Guardai o vosso cavalo,
Que vos custou a ensinar".
--Dar-te-ei a nau Catrineta
Para nela navegar.
"Não quero a nau Catrineta
Que a não sei governar".
-- Que queres tu, meu gajeiro,
Que alvíçaras te hei-de dar?
"Capitão, quero a tua alma
Para comigo a levar".
-- Renego de ti, demônio,
Que me estavas a atentar!
A minha alma é só de Deus,
O corpo dou eu ao mar.
Tomou-o um anjo nos braços,
Não o deixou afogar.
Deu um estouro o demônio,
Acalmaram vento e mar;
E à noite a nau Catrineta
Estava em terra a varar.
Desenho elaborado pela aluna Beatriz Pires,nº 1 do 5º C
Uma música atual! Gabriel O Pensador: Surfirta Solitário
Surfista Solitário (part. Jorge Ben Jor)
Gabriel O Pensador
Olhei pro mar, pra não me perder de vista
E vi uma onda solitária, correndo sem quebrar
Como se fosse ela uma surfista
A onda olhou pra mim, me convidou jogando a sua crista
Abrindo os braços como ninguém abre
E eu que não sou Cristo, mas entendo de milagre
Fui andando sobre as águas do jeito que só quem conhece sabe
Aloha!
Salve Jorge!
Salve Gabriel!
Aí, o mar subiu Jorge
Subiu. Tão dizendo que tá 15 pés
E olha essa praia que beleza
Que beleza, que sereia, maravilhosa
REFRÃO
Acorde num domingo, tome seu café
Pegue a sua prancha, tome a benção à mãe
Reze com fé e vai pro mar
Solitário Surfista (5x)
Mar doce lar, vasto e profundo, mais vasto é o meu coração
Que não cabe nesse mundo e precisa transbordar
Navegar não é preciso, é preciso surfar
Nada parado, tudo em movimento
O chão é a parede e é o teto ao mesmo tempo
A parede desabando e eu lá dentro, acelero e acelera o batimento
Tanto bate até que fura, água mole em pedra dura
Cada louco tem a sua loucura
Eu viajo por isso, quase sempre sem visto
A sereia me chama, eu não resisto
Sei que cada feiticeira tem a sua maneira de transformar
Uma laje de pedra em ouro maciço, parece feitiço
A sereia me chama, eu viajo por isso
Solitário Surfista (5x)
REFRÃO
Cheguei na praia, olhei pro mar, entrei no mar
Entrei no mar, olhei pra onda, entrei na onda
Entrei na onda e fiz a onda até a areia
Entrei na onda que corre na minha aldeia
A minha onda não é uma onda qualquer
Da minha onda eu saio de cabeça feita
E na areia uma sereia com pernas de mulher
Mais perfeita do que a onda mais perfeita
Adivinhava o meu futuro com os seus óculos escuros
Me filmando nas esquerdas e direitas
Cheguei na areia e a sereia entrou no mar
E só de onda eu me deitei onde ela deita
Tubarão em pele de cordeiro, um ataque de surpresa
Predador virando presa, uma sereia com pernas de mulher
Perfeição ou perversão da natureza?
Solitário Surfista (5x)
Demorou
Mar tava bom?
Ficou melhor, chegou Jorge Benjor
Solitário Surfista não tá mais só
Muito obrigado, mar, por isso tudo
Meu amigo Gabriel, que maravilha
É isso aí cumpadre (...)
Enviada por paretinho
Legendado por valerie03 - Legenda
- Cifra
- Ouvir música
- Fotos
- Vídeos
-Baixe no celular
- Imprimir
- Corrigir
Enviar letra para...
Obrigada por serem nossos seguidores
Como podem comprovar desde o mês de Setembro que no nosso blogue tem vindo a aumentar o seu número de visitantes.
E com grande alegria que atingimos e ultrapassamos as 10000 visualizações. Nesta semana da leitura sentimos que cada vez mais o nosso trabalho é partilhado por muitos, não só no nosso concelho, em Portugal, mas também por muitos amigos no Brasil, Europa e EUA.
Obrigada a todos pela vossa preferência e um grande abraço.
Alexandra Magalhães
E com grande alegria que atingimos e ultrapassamos as 10000 visualizações. Nesta semana da leitura sentimos que cada vez mais o nosso trabalho é partilhado por muitos, não só no nosso concelho, em Portugal, mas também por muitos amigos no Brasil, Europa e EUA.
Obrigada a todos pela vossa preferência e um grande abraço.
Alexandra Magalhães
A nossa Biblioteca na semana da leitura
Estão expostos vários trabalhos alusivos à temática: o mar, os quais foram realizados pelos alunos do 2º e 3º ciclos.
Também o painel alusivo aos Descobrimentos lembra as rotas dos nossos navegadores. Quanto a estes está patente uma exposição de livros sobre esta temática. Também estão em posição de destaque os livros alusivos ao tema desta semana da leitura.
Obrigada a todos os que fazem esta semana da leitura ser uma realidade e com cheiro a maresia.
Também o painel alusivo aos Descobrimentos lembra as rotas dos nossos navegadores. Quanto a estes está patente uma exposição de livros sobre esta temática. Também estão em posição de destaque os livros alusivos ao tema desta semana da leitura.
Os alunos da professora Teresa Alzira, nas aulas de Apoio ao estudo realizaram vários desenhos alusivos aos livros do PNL. Estes estão expostos numa denominado estendal muito colorido que ilumina a nossa biblioteca.
Os alunos do 5º C realizaram trabalhos com a técnica do pontilhismo e são um grande sucesso.
Uma barca de encantar foi construída pelo Eco Clube e mais uma vez alunos e professoras esmeraram-se no resultado final.
O jogo do galo com motivos do mar faz sucesso.
Obrigada a todos os que fazem esta semana da leitura ser uma realidade e com cheiro a maresia.
A nossa Biblioteca... recebeu familiares de alunos
Alguns familiares dos alunos da turma C, do 5º ano estiveram presentes na Biblioteca Escolar.
Vieram ao nosso cantinho e leram conjuntamente com alguns alunos poemas dos nossos maiores poetas.
Para finalizar os presentes foram convidados a cantar a música sete mares dos Sétima Legião e Sou Conquistador dos Da Vinci.
Uma aula diferente na nossa Biblioteca!
Vieram ao nosso cantinho e leram conjuntamente com alguns alunos poemas dos nossos maiores poetas.
Para finalizar os presentes foram convidados a cantar a música sete mares dos Sétima Legião e Sou Conquistador dos Da Vinci.
Uma aula diferente na nossa Biblioteca!
A nossa Biblioteca...
É oceano de magia, palavras,imagens que nos fazem sonhar com o mar...
A poesia paira no ar.
Partilhamos aqui alguns poemas feitos pelos nossos alunos ...
a…MAR O MAR
O mar…
É bonito…
Grande como o meu coração!
É azul
Como as asas de um pássaro mágico
É profundo
E tem ondas que fazem sons únicos
Os seus peixes…
Gostam de brincar na água!
Os barcos navegam sem parar…
Procuram peixe para alimentar a nossa boca
Que tanto diz o… MAR.
Cátia Patrícia Araújo Pires, ALUNA DO 5º A
Poema sobre o Mar
Os barcos rasgam o mar
Tal como os aviões rasgam o céu
Com isto tudo junto
Há um grande troféu
Que ele trouxe para a areia
Um búzio bonito
Que tem um segredo
Em que eu acredito.
Lá dentro, escondido
Ouço alguém a chamar…
Pondo-o ao ouvido
Ou escuto a voz do mar.
O mar, o sol
E a praia inteira
Guardados num búzio
E este está na minha algibeira.
Poema escrito por Lívia Santos, aluna do 5º A
Mais um dia dedicado à semana da leitura
Hoje os alunos do 2º ciclo foram convidados a verem um filme: a princesa da ilha, durante o intervalo de almoço.
Vamos ler as legendas!
Vamos ler as legendas!
O mar de Luisa Ducla Soares
"Semana da Leitura"
Marco António Vieira Pinto
Paulo Jorge Pires Ramos
7ºD
Um poema que é ponto de partida para a semana da leitura
Em todas as salas após o intervalo das 10h os alunos escutaram ou leram o poema de Álvaro Magalhães
A ilha do tesouro
O meu tesouro é um livrode folhas gastas, dobradas,
onde ainda brilha o ouro
de palavras encantadas:
guinéus, luíses, dobrões.
Se o abro, à noite, no quarto,
levanta-se um vento leve
que enfuna os lençóis da cama;
cheira a sal, ouvem-se as ondas,
salpicos de espuma volteiam no ar.
Mas já não voam as palavras que voavam
e me arrastavam prò o mar,
o grande mar que é muitos e só um.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
Iou, ou, ou, e uma garrafa de rum…
Antigamente era outra essa viagem
e era eu o rapaz da estalagem.
Escondido na barrica das maçãs,
escutava o taque-taque
do homem da perna só
e as conversas dos piratas
que passavam no convés:
Com quarenta homens nos
fizemos ao mar,
mas só um, afinal,
se conseguiu salvar.
Faca de punho rachado,
bússola, sabre,
telescópio de latão.
Só o rum é que podia
derrubar o capitão;
mas agora ele está morto
e tem duas moedas de prata
no sítio dos olhos,
um buraco para os peixes
no lugar do coração.
O mar também é abismo
e assombro e perdição.
Com mil diabos!
Icem já a vela mestra,
seus patifes de uma figa!
Já chega de beber rum
e de coçar a barriga.
Depressa! Está na hora de arribar!
Mesmo em frente há uma ilha
que cresceu durante a noite
do outro lado do mar.
Tragam o mapa de Flint,
limpem o pó dos canhões,
sintam o cheiro do ouro.
O vento nos levará
para a ilha do tesouro.
Para a ilha do tesouro!
As palavras que me levem
para a ilha do tesouro
e seja ela onde for.
Quero os meus lábios gretados
pelo sal, pelo calor,
como no tempo em que era jovem
e andava no mar
e era o tempo melhor.
Que aconteceu? Quem sou eu?
Quem lê o livro não é quem o leu?
Onde está o mapa
do tesouro que me deste?
Três cruzes a vermelho,
duas a norte, uma a sudeste.
Agora abro o livro
e não acontece nada.
A minha noite é só medo e frio,
uma terra ressequida
batida por mar nenhum.
Por mais que escute já não ouço
a canção dos marinheiros:
Dez homens em cima da mala do morto…
lou, ou, ou, e uma garrafa de rum.
O Limpa-palavras e outros poemas, Álvaro Magalhães
A nossa avatar biblio mota
http://www.voki.com/pickup.php?scid=7713094&height=267&width=200
Visita-me na página do facebook ou clica no endereço.
Ser mulher! Hoje!
Clica no endereço, descobre e navega nos vários artigos que falam sobre a mulher na sociedade...
http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/dia-mulher-tvi24-dia-da-mulher-ultimas-noticias-fotoreportagem-mulheres/1427021-4071.html
Na nossa Biblioteca criamos um "mural" especial: uma mesa onde todas as mulheres: alunas, funcionárias e professoras foram assinar o seu nome.
Nós adoramos ser mulheres!
http://www.tvi24.iol.pt/503/sociedade/dia-mulher-tvi24-dia-da-mulher-ultimas-noticias-fotoreportagem-mulheres/1427021-4071.html
Na nossa Biblioteca criamos um "mural" especial: uma mesa onde todas as mulheres: alunas, funcionárias e professoras foram assinar o seu nome.
Nós adoramos ser mulheres!
Lembrar o dia Internacional da mulher
Um livro... um filme!
Os alunos estão a ver o filme: As serviçais!
Conhecer...
Lembrar e aprender que existem diferentes caminhos e que não é só nos filmes que existem histórias de mulheres que foram grandes lutadores e que tornam cada vez mais importante a palavra "mulher"!
Os alunos estão a ver o filme: As serviçais!
Conhecer...
Lembrar e aprender que existem diferentes caminhos e que não é só nos filmes que existem histórias de mulheres que foram grandes lutadores e que tornam cada vez mais importante a palavra "mulher"!
Clube das Histórias: partilha de uma história alusiva à mulher
Clube das Histórias
Projecto: Abrir as portas ao sonho e à reflexão
______________________________ _______
Esta história faz parte de um ciclo em que a figura feminina aparece como elemento central
______________________________ _______
A filha de Elizabeti
Elizabeti tinha um irmão ainda bebé chamado Obedi. Via a mãe cuidar dele e, por isso, também queria ter um bebé para cuidar.
Mas não tinha nenhuma boneca. Assim sendo, saiu de casa e apanhou um pau. Pegou nele, tentou abraçá-lo, mas ele picava-a e, assim, ela deixava-o sempre cair ao chão. Depois, apanhou uma pedra. Tinha mesmo o tamanho ideal! Elizabeti podia segurá-la e não a magoava quando a abraçava. Por isso, beijou a pedra e deu-lhe um nome: Eva.
Quando o irmãozinho tomava banho, chapinhava e molhava a mãe. Mas quando Eva tomava banho, portava-se muito bem e só chapinhava um pouquinho.
A mãe dava de comer a Obedi e ele fazia "Brrrrp!" bem alto. Elizabeti dava de comer a Eva, mas ela era muito educada e nunca arrotava…
A mãe mudava os paninhos que embrulhavam o rabinho de Obedi e estavam todos sujos! Já Elizabeti ficou muito aliviada ao ver que o rabinho de Eva continuava limpo…Quando a mãe fazia as tarefas domésticas, prendia Obedi às costas com um tecido brilhante, uma kanga. Quando Elizabeti fazia as tarefas domésticas, também prendia Eva às costas com uma kanga. A mãe tinha que dar uma ajudinha.
♥♥♥
Elizabeti foi visitar a sua amiga Rahaili. Esta riu-se quando viu que Elizabeti tinha uma pedra a fazer de boneca. Mas como também não tinha bonecas, quando a amiga foi embora, Rahaili foi à procura de uma pedra para si e chamou-lhe Malucey.
Quando Elizabeti chegou a casa, eram horas de ir buscar água ao poço da aldeia. Tirou Eva da kanga e deitou-a no chão à beira de outras pedras, para que não se sentisse sozinha. Depois, embrulhou a kanga numa trouxinha, pô-la à cabeça, e colocou o jarro da água por cima dela. Era sempre assim que transportava a água e outras coisas pesadas.
Elizabeti regressou rapidamente com a água e levou-a à sua irmã Pendo que estava na cabana, no sítio onde as refeições eram feitas. E depois correu lá para fora para ir buscar Eva. Mas Eva tinha desaparecido! Olhou em volta, mas não a via em lado nenhum!♥♥♥
A mãe encontrou uma outra pedra e deu-a à filha. Mas a menina abanou a cabeça quando a viu. Aquela pedra era apenas uma pedra! Também Pendo trouxe uma pedra para a irmã. Mas também não era Eva… Elizabeti sentia-se muito triste e sentou-‑se muito quieta à espera de ajudar Pendo na cozinha.
Todas as noites ao jantar, a família comia arroz. E era a Elizabeti que competia pôr a panela do arroz no centro da fogueira, centro esse que era composto por três grandes pedras. Encheu tristemente a panela com água e colocou-a em cima das pedras, para ferver. Só que uma das pedras não era uma pedra. Era Eva!
Elizabeti chamou a mãe e, juntas, retiraram a panela com água e rebolaram Eva para longe do fogo. Embora estivesse um pouco suja, não se tinha magoado! Pendo correu logo lá para fora para arranjar uma nova pedra para a fogueira. Afinal, tinha sido assim que a pobre Eva tinha desaparecido…
Eva sentou-se muito sossegada enquanto Elizabeti a limpava e abraçava. À hora de deitar, a mãe cantou uma canção e embalou Obedi nos seus braços até ele adormecer. Elizabeti também cantou uma canção de embalar, mas adormeceu antes de Eva. A mãe cobriu ambas com um cobertor. Sorriu e pensou que, um dia, Elizabeti seria uma ótima mãe.
Eva pensou exatamente o mesmo.
Stephanie Stuve-Bodeen
Elizabeti’s doll
New York, Lee &Low Books, 1998
(Tradução e adaptação)
O jogo do galo!
NA NOSSA BIBLIOTECA OS ALUNOS ,NOS SEUS MOMENTOS DE LAZER JÁ FAZEM VERDADEIROS CAMPEONATOS !
Os peixes, as conchas e outros seres marinhos invadiram o jogo!
Um aula no espaço Biblioteca
O espanto e curiosidade foram muitos quando os alunos de uma turma invadiram a Biblioteca e após o burburinho inicial a aula decorreu com leituras e muitas questões às quais se tentou dar a resposta.
Enfim, foi com grande alegria que recebemos uma turma de 6º ano na Biblioteca Escolar para uma aula especial em que se falou de:
Estado Novo e da necessidade de nos expressarmos livremente.
Da existência de um lápis azul naquele momento histórico e de na atualidade, com os livros e Internet a possibilidade de sermos melhor informados existe.
Da necessidade de aproveitarmos os momentos de aula para aprendermos com o nosso passado para podermos ter um melhor futuro.
Claro está, foi uma aula de História, com a professora Júlia Fardilha.
A Biblioteca Escolar é um espaço de partilha de ideias e sobretudo um local priviligiado do saber!
Obrigada por partilharem o nosso espaço e torná-lo mais rico.
Enfim, foi com grande alegria que recebemos uma turma de 6º ano na Biblioteca Escolar para uma aula especial em que se falou de:
Estado Novo e da necessidade de nos expressarmos livremente.
Da existência de um lápis azul naquele momento histórico e de na atualidade, com os livros e Internet a possibilidade de sermos melhor informados existe.
Da necessidade de aproveitarmos os momentos de aula para aprendermos com o nosso passado para podermos ter um melhor futuro.
Claro está, foi uma aula de História, com a professora Júlia Fardilha.
A Biblioteca Escolar é um espaço de partilha de ideias e sobretudo um local priviligiado do saber!
Obrigada por partilharem o nosso espaço e torná-lo mais rico.
Jornal de letras
Caros alunos e colegas não se esqueçam que na nossa Biblioteca Escolar temos o Jornal de Letras.
Este é um jornal que promove as ideias e o enriquecimento de novos conhecimentos...
Os ciganos
Obrigada Porto Editora!
Obrigada Sr. Vasco... por contribuirem para o enriquecimento do nosso espólio.
Mais um livro que fará muitos alunos aprenderem a amar "ler" e sonharem ...
Obrigada Sr. Vasco... por contribuirem para o enriquecimento do nosso espólio.
Mais um livro que fará muitos alunos aprenderem a amar "ler" e sonharem ...
Vamos lembrar uma mulher : Amália Rodrigues
Na semana que lembramos o Dia Internacional da Mulher recordamos um nome ilustre da história do nosso País: Amália Rodrigues.
Partilho o poema do fado: "Fado Português".
O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.
Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
Partilho o poema do fado: "Fado Português".
O Fado nasceu um dia,
quando o vento mal bulia
e o céu o mar prolongava,
na amurada dum veleiro,
no peito dum marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
Ai, que lindeza tamanha,
meu chão , meu monte, meu vale,
de folhas, flores, frutas de oiro,
vê se vês terras de Espanha,
areias de Portugal,
olhar ceguinho de choro.
Na boca dum marinheiro
do frágil barco veleiro,
morrendo a canção magoada,
diz o pungir dos desejos
do lábio a queimar de beijos
que beija o ar, e mais nada,
que beija o ar, e mais nada.
Mãe, adeus. Adeus, Maria.
Guarda bem no teu sentido
que aqui te faço uma jura:
que ou te levo à sacristia,
ou foi Deus que foi servido
dar-me no mar sepultura.
Ora eis que embora outro dia,
quando o vento nem bulia
e o céu o mar prolongava,
à proa de outro veleiro
velava outro marinheiro
que, estando triste, cantava,
que, estando triste, cantava.
Ano da matemática do Planeta Terra
O dia 5 de março marca a abertura oficial do Ano da Matemática do Planeta Terra (MPT2013), uma iniciativa internacional organizada sob a égide da UNESCO e dirigida, em Portugal, por um Comité Nacional que reúne o Ministério da Educação e Ciência e o Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Para além dos Museus de Ciência, Universidades e Centros Ciência Viva, muitas mais organizações estarão envolvidas em ações relacionadas com o Ano MPT2013, como a Associação de Professores de Matemática, a Sociedade Portuguesa de Matemática, o Centro Internacional de Matemática, entre outras.
Para mais informações sobre atividades, materiais pedagógicos ou submissão de eventos, sugerimos a consulta do sítio Ano Internacional MPT2013.
A nossa Biblioteca é...
um espaço cheio de cor e dinamismo. Os alunos ajudaram a decorar a mesma para a semana da leitura.
Seremos um Mar ... ou um aquário imerso em palavras e sons!
Muito obrigada a todos os que, embora não estejam na foto, disponibilizaram o seu tempo de intervalo para decorar a nossa Biblioteca Escolar.
E sejam todos bem vindos à nossa Biblioteca Escolar!
Seremos um Mar ... ou um aquário imerso em palavras e sons!
Muito obrigada a todos os que, embora não estejam na foto, disponibilizaram o seu tempo de intervalo para decorar a nossa Biblioteca Escolar.
E sejam todos bem vindos à nossa Biblioteca Escolar!
Lembrar que a semana da leitura terá por tema : o mar
Partilhamos hoje um poema de Sophia de Mello Breyner Andersen:
Mar
Mar
De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Espero
Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.
As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.
Dia do mar no ar
Dia do mar no ar, construído
Com sombras de cavalos e de plumas
Dia do mar no meu quarto-cubo
Onde os meus gestos sonâmbulos deslizam
Entre o animal e a flor como medusas.
Dia do mar no ar, dia alto
Onde os meus gestos são gaivotas que se perdem
Rolando sobre as ondas, sobre as nuvens.
Barcos
Dormem na praia os barcos pescadores
Imóveis mas abrindo
Os seus olhos de estátua
E a curva do seu bico
Rói a solidão.
Praia
As ondas desenrolavam os seus braços
E as brancas tombam de bruços.
Lusitânia
Os que avançam de frente para o mar
E nele enterram como uma aguda faca
E proa negra dos seus bracos Vivem de pouco pão e de luar.
Ondas
Onde-- ondas-- mais belos cavalos
Do que estes ondas que vóis sois
Onde mais bela curva de pescoços
Onde mais bela crina sacudida
Ou impetuoso arfar no mar imenso
Onde tão ébrio amor em vasta praia.
( Poemas retirados do livro Mar, de Sophia de Mello Breyner Andersen, CAMINHO.)
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua,
Onde me uni ao mar, ao vento e à lua.
Espero
Espero sempre por ti o dia inteiro,
Quando na praia sobe, de cinza e oiro,
O nevoeiro
E há em todas as coisas o agoiro
De uma fantástica vinda.
As ondas quebravam uma a uma
Eu estava só com a areia e com a espuma
Do mar que cantava só para mim.
Dia do mar no ar
Dia do mar no ar, construído
Com sombras de cavalos e de plumas
Dia do mar no meu quarto-cubo
Onde os meus gestos sonâmbulos deslizam
Entre o animal e a flor como medusas.
Dia do mar no ar, dia alto
Onde os meus gestos são gaivotas que se perdem
Rolando sobre as ondas, sobre as nuvens.
Barcos
Dormem na praia os barcos pescadores
Imóveis mas abrindo
Os seus olhos de estátua
E a curva do seu bico
Rói a solidão.
Praia
As ondas desenrolavam os seus braços
E as brancas tombam de bruços.
Lusitânia
Os que avançam de frente para o mar
E nele enterram como uma aguda faca
E proa negra dos seus bracos Vivem de pouco pão e de luar.
Ondas
Onde-- ondas-- mais belos cavalos
Do que estes ondas que vóis sois
Onde mais bela curva de pescoços
Onde mais bela crina sacudida
Ou impetuoso arfar no mar imenso
Onde tão ébrio amor em vasta praia.
( Poemas retirados do livro Mar, de Sophia de Mello Breyner Andersen, CAMINHO.)
Concurso Nacional "Kit do Mar"
O Concurso Nacional «Kit do Mar» pretende premiar os melhores trabalhos desenvolvidos ao longo do ano letivo 2012/2013 sobre o tema Mar.
Os trabalhos podem ser individuais ou de grupo com um máximo de 30 elementos ( o que equivale a uma turma).
O prazo de inscrição termina a 19 de abril de 2013.
O Concurso engloba 5 categorias:
Ensino Pré-escolar,
1.º Ciclo,
2.º Ciclo,
3.º Ciclo
Ensino Secundário
Os participantes têm à sua disposição vários materiais de suporte para a realização dos seus trabalhos, cuja senha de acesso foi dada a conhecer previamente aos professores interessados. Porém, a criatividade e inovação é importante.
Consultar o anexo do blogue : concursos
Para mais informações é favor contactar a vossa professora Bibliotecária.
Porque não aproveitar algumas das ideias partilhadas na semana da leitura?
Visitas ao blogue
É com grande alegria que transmito a todos os seguidores que conseguimos superar, mais uma vez, as 1000 visualizações ao longo do mês de Fevereiro. Atingimos 1343 visitas ao nosso blogue escolar.
Esperamos que continuem a seguir e a participar na nossa caminhada escolar.
Daqui... deste cantinho mágico que se chama a Escola da Mota, um grande obrigada e um desejo de um bom fim de semana.
Alexandra Magalhães
Esperamos que continuem a seguir e a participar na nossa caminhada escolar.
Daqui... deste cantinho mágico que se chama a Escola da Mota, um grande obrigada e um desejo de um bom fim de semana.
Alexandra Magalhães
Filme da semana...
Um filme novo na nossa Biblioteca: "Morangos com açucar", o filme.
Como seria de esperar a "casa" está cheia!
Subscrever:
Mensagens (Atom)