Biblioteca da EB1/JI da Vila
Os nossos fantoches
Olá amigos da Biblioteca
Eugénio de Andrade
Esta semana, a Tecas presta homenagem a Eugénio de Andrade. Deixa-vos aqui um cheirinho!
As palavras
São como um cristal,
as palavras.
Algumas, um punhal,
um incêndio.
Outras,
orvalho apenas.
Secretas vêm, cheias de memória.
Inseguras navegam:
barcos ou beijos,
as águas estremecem.
Desamparadas, inocentes,
leves.
Tecidas são de luz
e são a noite.
E mesmo pálidas
verdes paraísos lembram ainda.
Quem as escuta? Quem
as recolhe, assim,
cruéis, desfeitas,
nas suas conchas puras?
Eugénio de Andrade
Parlamento dos Jovens - Secundário - Resultado das eleições
Gonçalo M. Tavares
Olá a todos! Venho dar-vos a conhecer um escritor que decobri recentemente e de quem tenho andado a ler vários livros: Gonçalo M. Tavares. Deixo-vos aqui diversos links onde podem obter informações sobre este escritor e sobre os seus livros:
http://www.goncalomtavares.com/site_pt/
http://goncalomtavares.blogspot.com/
http://books-livros.blogspot.com/
http://o-pequeno-bairro.blogspot.com/
http://html.editorial-caminho.pt/show_autor__q1area_--_3Dcatalogo__--_3D_obj_--_3D32078__q236__q30__q41__q5.htm
«O Senhor Valéry era pequenino, mas dava muitos saltos. Ele explicava: Sou igual às pessoas altas só que por menos tempo.»
Olá a todos!
Olá! Nós somos os Traquinas da EB1 de Veade. Atrás e da esquerda para a direita está a Flávia, Patrícia e Mickael. À frente está o Zé António, Natália e Francisco. Estão duas meninas de cara tapada porque as mães não autorizam a publicar fotos na Internet, são elas a Márcia e a Sónia. Também temos um blog chamado Traquinices, é lá que publicamos alguns dos nossos trabalhos e fotografias de actividades que fazemos na escola. Esperamos vir a trabalhar em conjunto com a nossa amiga Tecas, mandaremos trabalhos e novidades da nossa escola.
Até breve
Os Traquinas + uma (a professora)
Dia 9 de Janeiro de 2009.Um dia diferente!
A propósito de NEVE
Balada da neve
Augusto Gil, Luar de Janeiro
Batem leve, levemente,
como quem chama por mim.
Será chuva? Será gente?
Gente não é, certamente
e a chuva não bate assim.
É talvez a ventania:
mas há pouco, há poucochinho,
nem uma agulha bulia
na quieta melancolia
dos pinheiros do caminho...
Quem bate, assim, levemente,
com tão estranha leveza,
que mal se ouve, mal se sente?
Não é chuva, nem é gente,
nem é vento com certeza.
Fui ver. A neve caía
do azul cinzento do céu,
branca e leve, branca e fria...
- Há quanto tempo a não via!
E que saudades, Deus meu!
Olho-a através da vidraça.
Pôs tudo da cor do linho.
Passa gente e, quando passa,
os passos imprime e traça
na brancura do caminho...
Fico olhando esses sinais
da pobre gente que avança,
e noto, por entre os mais,
os traços miniaturais
duns pezitos de criança...
E descalcinhos, doridos...
a neve deixa inda vê-los,
primeiro, bem definidos,
depois, em sulcos compridos,
porque não podia erguê-los!...
Que quem já é pecador
sofra tormentos, enfim!
Mas as crianças, Senhor,
porque lhes dais tanta dor?!...
Porque padecem assim?!...
E uma infinita tristeza,
uma funda turbação
entra em mim, fica em mim presa.
Cai neve na Natureza
- e cai no meu coração.
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